Foi organizada uma entrevista coletiva sobre a exposição |
Entre os artistas que cederam suas imagens estão Reynaldo Gianecchini, Luana Piovani e Rodrigo Santoro. As fotos ficarão na Faculdade Assis Gurgaz (FAG) até o próximo dia 17, depois seguem para o Shopping JL, onde permanecem até o dia 18 de julho.
Em entrevista coletiva, realizada hoje, uma jovem de Cascavel, participante da campanha do Ministério da Saúde que originou a exposição, mostrou a cara contra o preconceito. “Eu acho que quando a campanha é feita com o jovem ele muda a cara da Aids”, afirma a estudante Melany Lima, de 19 anos.
Ela conta que durante o ensaio fotográfico, na cidade do Rio de Janeiro, não houve necessidade de explicar nada para os artistas. “Todos os artistas já tinham uma história, uma vivência, um conhecimento sobre a Aids. Então foram momentos de troca de experiência, de carinho para mostrar que o preconceito não está com nada”, frisa Melany.
A assessora de Comunicação do Departamento de DST do Ministério da Saúde, Salete Saionara Barbosa, acompanha a exposição e ressalta a coragem dos 15 jovens que mostraram a cara para combater o preconceito. “Eles se abriram para o mundo para combater o preconceito e o estigma da Aids. Eles estão mostrando que viver com Aids é possível. Você pode namorar, ir ao cinema, pode estudar. Carinho e afeto não transmitem a doença, mas se você transar sem camisinha pode pegá-la. E todos devem estar alertas a isso”, conclui.
Hoje (6), às 19h, na abertura da Mostra “Somos Iguais”, acontece também o Fórum sobre DST/Aids. A atividade será realizada no auditório da FAG.
Durante os dias da exposição, serão realizadas intervenções com o público participante, que incluirão distribuição de materiais educativos, informações sobre Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além da oferta de preservativos.
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