Em resposta ao novo prazo do Ministério da Saúde para a regularização do estoque de exames de carga viral (Leia aqui), ativistas reforçaram a necessidade de estoques reguladores e pediram a reestruturação do SUS. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a situação estará normalizada até o final de agosto. O prazo inicial, divulgado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais na semana passada, era o começo do próximo mês.
"Quem conhece a logística do Ministério da Saúde sabe que seria impossível acabar com o problema nas primeiras semanas de agosto. Uma coisa é o material chegar aos Estados e municípios, outra é estar disponível aos usuários", disse o representante do Fórum de ONG/Aids do Estado do Rio de Janeiro, William Amaral.
As explicações oficiais de que a falta de kits para os exames aconteceu porque algumas empresas que participavam da licitação de compra entraram com recursos, atrasando o processo, não serviram como justificativa para William. "O governo precisa estar preparado para essas situações. Mais uma vez fica clara a necessidade de estoques emergenciais", afirmou. Segundo o ativista, "o Departamento de Aids está desaprendendo como combater a doença."
Já o integrante do GIV (Grupo de Incentivo à Vida), Jorge Beloqui, avaliou que a situação não pode ser vista com um problema pontual. "Esta não é uma dificuldade isolada da resposta brasileira à aids. Recentemente faltaram vários remédios", lembou. "É preciso reestruturar o SUS, desde o Ministério até o municípios".
Beloqui também cobrou informações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais de um diagnóstico que seria realizado pelo órgão sobre o fluxo de medicamentos. Em março deste ano, quando o antirretroviral atazanavir 300mg teve a distribuição fracionada para evitar o desabastecimento, o diretor do Departamento, Dirceu Greco, afirmou à Agência Aids que em cerca de 30 dias essa análise seria concluída.
Dica de Entrevista
William Amaral (Fórum de ONG/Aids do RJ)
Tel.: (21) 3563-6440
Jorge Beloqui (GIV)
Tel.: (11) 5084-0255 / (11) 5084-7465
Fonte: Agência de Notícias da Aids
"Quem conhece a logística do Ministério da Saúde sabe que seria impossível acabar com o problema nas primeiras semanas de agosto. Uma coisa é o material chegar aos Estados e municípios, outra é estar disponível aos usuários", disse o representante do Fórum de ONG/Aids do Estado do Rio de Janeiro, William Amaral.
As explicações oficiais de que a falta de kits para os exames aconteceu porque algumas empresas que participavam da licitação de compra entraram com recursos, atrasando o processo, não serviram como justificativa para William. "O governo precisa estar preparado para essas situações. Mais uma vez fica clara a necessidade de estoques emergenciais", afirmou. Segundo o ativista, "o Departamento de Aids está desaprendendo como combater a doença."
Já o integrante do GIV (Grupo de Incentivo à Vida), Jorge Beloqui, avaliou que a situação não pode ser vista com um problema pontual. "Esta não é uma dificuldade isolada da resposta brasileira à aids. Recentemente faltaram vários remédios", lembou. "É preciso reestruturar o SUS, desde o Ministério até o municípios".
Beloqui também cobrou informações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais de um diagnóstico que seria realizado pelo órgão sobre o fluxo de medicamentos. Em março deste ano, quando o antirretroviral atazanavir 300mg teve a distribuição fracionada para evitar o desabastecimento, o diretor do Departamento, Dirceu Greco, afirmou à Agência Aids que em cerca de 30 dias essa análise seria concluída.
Dica de Entrevista
William Amaral (Fórum de ONG/Aids do RJ)
Tel.: (21) 3563-6440
Jorge Beloqui (GIV)
Tel.: (11) 5084-0255 / (11) 5084-7465
Fonte: Agência de Notícias da Aids
Por: Fábio Serrato
Enviado pelo jovem: João Geraldo Netto
Enviado pelo jovem: João Geraldo Netto
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