terça-feira, 30 de agosto de 2011

Danos provocados pelo cigarro são os mesmos para pessoas com ou sem HIV, dizem médicos brasileiros

"A nicotina não causa efeitos colaterais especiais em pacientes em tratamento antirretroviral. Mas o cigarro é prejudicial para qualquer pessoa, principalmente para quem apresenta algum tipo de problema pulmonar", diz a infectologista Marinella Della Negra, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo.

Segundo ela, os tratamentos para abandonar a dependência são também os mesmos receitados para quem não tem HIV. "Os adesivos de nicotina e os medicamentos como antidepressivos não interferem no tratamento antirretroviral, mas é sempre bom usar com a orientação do médico", aconselha.

Para o infectologista Esper Kallás, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o tabagismo é mais prejudicial do que os inibidores de protease contidos nos antirretrovirais. Ele concorda com Marinella sobre a importância de buscar ajuda com um médico caso a pessoa sinta necessidade de apoio para largar o cigarro.

Robinson Camargo, infectologista e coordenador do Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids (SAE) Herbert de Souza, acredita que a decisão de abandonar o cigarro tem de partir do paciente e não do médico.

"A nicotina não causa efeitos colaterais especiais em pacientes em tratamento antirretroviral. Mas o cigarro é prejudicial para qualquer pessoa, principalmente para quem apresenta algum tipo de problema pulmonar", diz a infectologista Marinella Della Negra, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo.

Segundo ela, os tratamentos para abandonar a dependência são também os mesmos receitados para quem não tem HIV. "Os adesivos de nicotina e os medicamentos como antidepressivos não interferem no tratamento antirretroviral, mas é sempre bom usar com a orientação do médico", aconselha.

Para o infectologista Esper Kallás, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o tabagismo é mais prejudicial do que os inibidores de protease contidos nos antirretrovirais. Ele concorda com Marinella sobre a importância de buscar ajuda com um médico caso a pessoa sinta necessidade de apoio para largar o cigarro.

Robinson Camargo, infectologista e coordenador do Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids (SAE) Herbert de Souza, acredita que a decisão de abandonar o cigarro tem de partir do paciente e não do médico.


Fonte: Agência de Notícias da Aids
Por: Redação
Enviado por: João Geraldo Netto

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