segunda-feira, 29 de agosto de 2011

RNAJVHA+AM recebe visitas de consultoras da UNESCO para pesquisa sobre mídias e AIDS

A Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA+) no estado do Amazonas recebeu, no dia 23 de agosto de 2011, terça-feira, a visita de duas consultoras da UNESCO, Marta Avancini e Elaine Bortolanza. As profissionais foram fazer uma pesquisa realizada pelo próprio órgão com objetivo de saber como está sendo o trabalho de mídias à população de adolescentes e jovens que vivem com HIV/AIDS. A pesquisa também abrange a cobertura da mídia sobre DSTs e hepatites. 

O trabalho foi realizado em parceria com o Serviço de Assistência Especializada a Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS em Manaus.

O objetivo é ouvir esses adolescentes e jovens, fazendo um diagnóstico de como está sendo o trabalho informativo, e o acesso aos meios de comunicação a população jovem na terceira década da epidemia. Segundo Marta, consultora e responsável pelas entrevistas, a proposta pretende melhorar o fluxo de informações em torno da AIDS, DSTs e hepatites nos diversos meios de comunicação e divulgação em massa. "O projeto terá como resultado uma analise da situação atual da cobertura de mídia sobre esses temas, o desenvolvimento de insumos/conteúdos que possam ser utilizados por jornalistas na produção de matérias e reportagens e a realização de workshops de capacitação de profissionais que atuam nas redações de jornais, revistas, TV e internet". Pontua Marta.

Para José Rayan, 18 anos, e atualmente na coordenação nacional da RNAJVHA+, é fundamental documentos e materiais de divulgação sobre AIDS para as pessoas não somente para informação, mas sim, para sensibilizá-las o quanto é importante se diminuir e eliminar o preconceito como resposta a epidemia. "Temos uma rede nacionalmente organizada, onde é fundamental que se crie ferramentas para a divulgação do nosso trabalho e compartilhamento de informações. O cenário político de AIDS depois de três décadas, mudou bastante, só que o vírus ideológico do preconceito ainda é a cicatriz da doença", diz Rayan.

O grupo que participou da pesquisa se sentiu contemplado e foram levantados vários questionamentos. Os programas televisivos, segundo eles, ainda alcançam o maior número de adolescentes e jovens e viram a internet como o principal meio de comunicação para aprendizado e busca de novos conhecimentos. "Nós acessamos muito esse meio e para mim é fundamental para me manter conectado", diz Alonso Pinheiro, um dos jovens da pesquisa.

A próxima etapa da pesquisa será realizada em Porto Alegre e pretende fazer várias visitas como essas pelos estados do Brasil.


Fonte: e-Group da RNAJVHA
Por: Comunicação RNAJVHA Amazonas
Enviado por: José Rayan

0 comentários:

Postar um comentário