Juçara Portugal |
Juçara Portugal, representante da Comunidade Internacional de Mulheres Vivendo com HIV (ICW) no Brasil, usa antirretrovirais desde 1992. Ela já passou por diferentes esquemas terapêuticos. “Essas novidades que aparecem com a junção de remédios são muito importantes, pois melhoram a adesão ao tratamento”, disse.
A ativista ressaltou também que atualmente os remédios são administrados de forma mais personalizada, levando em consideração outros aspectos da pessoa que tem HIV, como a possibilidade de coinfecção com outro vírus.
Porém, segundo a militante, falta esclarecimento para a população de que é possível viver com HIV e não precisar usar remédios no período chamado assintomático. “As pessoas associam HIV a medicamentos.”
O integrante da diretoria do Grupo de Incentivo à Vida (GIV), de São Paulo, Hugo Hagström disse durante entrevista especial sobre os 30 anos da epidemia que tem observado um grande avanço científico na área de tratamento. “Eu cheguei a tomar 32 comprimidos. Hoje, ainda tomo 21, mas porque estou em terapia de resgate e porque além da aids, faço tratamento para outras doenças oportunistas, mas tem gente que toma três ou quatro por dia”, comentou Hugo, que vive com HIV e aids há 26 anos.
Contudo, Hugo ressalta que os efeitos colaterais ainda são muito severos. “Como a lipodistrofia (acúmulo ou escassez de gordura em partes específicas do corpo), que atinge, em especial, as mulheres. Tenho amigas que estão com corpos masculinizados. Isso para a auto-estima delas é terrível. O campo da ciência ainda tem muito a evoluir no tratamento voltado ao gênero.”
Fonte: Agência de Notícias da Aids
Enviado por: João Geraldo Netto
A ativista ressaltou também que atualmente os remédios são administrados de forma mais personalizada, levando em consideração outros aspectos da pessoa que tem HIV, como a possibilidade de coinfecção com outro vírus.
Porém, segundo a militante, falta esclarecimento para a população de que é possível viver com HIV e não precisar usar remédios no período chamado assintomático. “As pessoas associam HIV a medicamentos.”
O integrante da diretoria do Grupo de Incentivo à Vida (GIV), de São Paulo, Hugo Hagström disse durante entrevista especial sobre os 30 anos da epidemia que tem observado um grande avanço científico na área de tratamento. “Eu cheguei a tomar 32 comprimidos. Hoje, ainda tomo 21, mas porque estou em terapia de resgate e porque além da aids, faço tratamento para outras doenças oportunistas, mas tem gente que toma três ou quatro por dia”, comentou Hugo, que vive com HIV e aids há 26 anos.
Contudo, Hugo ressalta que os efeitos colaterais ainda são muito severos. “Como a lipodistrofia (acúmulo ou escassez de gordura em partes específicas do corpo), que atinge, em especial, as mulheres. Tenho amigas que estão com corpos masculinizados. Isso para a auto-estima delas é terrível. O campo da ciência ainda tem muito a evoluir no tratamento voltado ao gênero.”
Fonte: Agência de Notícias da Aids
Enviado por: João Geraldo Netto
0 comentários:
Postar um comentário