Esta equipe acredita que o baixo nível de variabilidade genética da proteína pode permitir o desenvolvimento de uma vacina pioneira.
Nicolas Mouz, Diretor Científico, PX’Therapeutics afirma: “Estamos desenvolvendo uma vacina contra o HIV, utilizando uma proteína do vírus, a GP41. E porque a proteína GP41? Porque é uma proteína chave no mecanismo de entrada do vírus nas células. É uma proteína que desenvolve anticorpos neutralizantes, que é o principal objetivo da vacina.”
Segundo Nicolas Mouz, “A ideia é observar uma resposta de imunidade no muco por parte dos anticorpos neutralizantes. Porque na mucosa? Porque quase 90% dos casos de AIDS devem-se a relações sexuais.”
Estes investigadores franceses fazem parte de um projeto europeu que inclui ensaios clínicos desta vacina de prevenção do HIV.
A equipe está acompanhando de perto 50 voluntários britânicos que participaram na primeira rodada de testes.
Lucile Marron Brignone, Diretora Farmacêutica, PX’Therapeutics: “Depois de cada administração do produto verificamos se existem efeitos secundários. O outro objetivo é obter informações sobre o produto, se gera ou não uma resposta imunológica em pacientes, ou em voluntários saudáveis.”
Os ensaios começaram bem – espera-se que esta tecnologia possa fazer parte de uma vacina contra a AIDS verdadeiramente eficaz.
Nicolas Mouz: “Estamos provavelmente no início do caminho da vacina contra a AIDS, acreditamos que tem potencial e imaginamos que a vacina do futuro será uma combinação de várias, e que esta pode ser parte integrante de uma vacina futura.”
* Esse texto passou por adaptações do Português de Portugal para o Português Brasileiro
Fonte: Euronews
Enviado por: João Geraldo Netto
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