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Se aprovado, o teste de HIV poderá ser comprado em farmácia da mesma forma que um teste de gravidez |
Um painel de especialistas diz que o exame OraQuick In-Home é seguro e eficiente e que seu potencial de prevenir o contágio é maior do que o risco de resultados falsos.
O FDA, agência americana responsável pela regulação de alimentos e medicamentos, deve decidir ainda neste ano se aprova ou não o teste, que deve custar cerca de US$ 60.
O exame, que leva 20 minutos, tem exatidão de 93% para resultados positivos e 99,8% para negativos, indica o fabricante.
Atualmente os EUA têm cerca de 1,2 milhão de pessoas infectadas pelo vírus HIV e aproximadamente 50 mil novos casos são registrados todos os anos.
Mudança
Os especialistas do Comitê de Recomendações de Produtos Sanguíneos votaram pela comercialização do teste por unanimidade, com 17 votos a favor e zero contra.
Na visão do painel, o teste ajudaria as pessoas que descobrirem ter o vírus a conseguir acesso a tratamentos médicos e serviços sociais.
Eles recomendaram à OraSure, fabricante do exame, que a embalagem do produto contenha alertas visíveis sobre a possibilidade de resultados negativos falsos.
Também foi feita a recomendação de que a embalagem contenha um telefone gratuito de atendimento às pessoas cujo resultado for positivo.
Carl Schmidt, vice-diretor do Instituto de Aids, disse que a aprovação pode representar um marco importante na luta contra a doença.
"Estamos sempre procurando por grandes mudanças positivas, e acreditamos que esta é uma delas. Não só (o teste) vai ajudar a reduzir o número de infecções mas também levará mais pessoas a buscar tratamento e cuidados", avaliou.
Truvada
Recentemente outro comitê que aconselha a FDA apoiou um medicamento para evitar a contaminação pelo HIV.
Os especialistas aprovaram o uso do Truvada, um comprimido de uso diário que deve ser usado por pessoas não infectadas que estariam correndo risco maior de contrair o vírus da Aids.
O uso do medicamento foi aprovado pelo comitê, com 19 votos a favor e três contra, para que seja receitado para o grupo considerado de maior risco, homens não infectados que têm relações sexuais com múltiplos parceiros também homens.
Também foi aprovada, por maioria dos votos, a prescrição do Truvada para pessoas não infectadas que têm parceiros portadores do HIV e para outros grupos considerados em risco de contrair o vírus através de atividade sexual.
O uso do Truvada já foi aprovado pela FDA para pessoas que já têm o vírus HIV, e é tomado junto com outros medicamentos.
Estudos realizados em 2010 mostraram que a droga reduziu o risco de infecção pelo HIV entre 44% e 73% em homossexuais masculinos saudáveis e entre heterossexuais saudáveis que são parceiros de portadores do vírus HIV.
Fonte: Terra
Fonte primária: BBC BRASIL.com
Enviado por: João Geraldo Netto
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