Já ficou no passado a ideia de que receber o diagnóstico de HIV positivo represente um atestado de óbito. Hoje, com o avanço e ampliação do tratamento da AIDS, os soropositivos vivem mais e melhor. Uma pesquisa norte-americana mostra que a expectativa de vida dos pacientes pode ser a mesma de pessoas que não tem o vírus, se o tratamento não for interrompido. Isso, graças ao uso de ANTIRRETROVIRAIS disponíveis no mercado. No Brasil, esses medicamentos estão disponíveis na rede pública de saúde. O coordenador da área de Cuidado e Qualidade de Vida do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, ressalta que, mesmo com a maior qualidade de vida experimentada pelos soropositivos, as pessoas não devem deixar de lado a prevenção.
Ronaldo Hallal, coordenador da área de Cuidado e Qualidade de Vida do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, afirma que "Muitas coisas mudaram nesses últimos 20 anos de epidemia. Boa parte da população não tem aquela impressão que tinha antes de se tratar de uma doença letal, rapidamente letal, sem possibilidade de tratamento. Por um lado, isso fez com que alguns grupos populacionais tenham uma redução dos seus cuidados.. Por outro lado, também permite que se trabalhe de uma forma mais enfática com a importância da pessoa de fazer o seu diagnóstico porque, hoje, temos recursos para tratamento das pessoas, para reduzir muito a transmissão aos seus parceiros e recursos para que as pessoas possam viver com HIV com uma boa qualidade de vida."
O Brasil é referência mundial na prevenção e tratamento do HIV. Hoje, 210 mil brasileiros são tratados contra a AIDS, de forma gratuita, pelo SUS. Atualmente, o País produz dez dos 20 medicamentos do coquetel que é distribuído a esses pacientes.
Reportagem: Alexandre Souza
Fonte: Radio Agência
Enviado pelo jovem: João Geraldo Netto
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