Com o propósito de desmistificar a ideia de que a vida fica limitada após a descoberta de um diagnóstico de Aids e também de conscientizar a sociedade sobre a prevenção contra o vírus, a programação da XV Feira Pan-Amazônica do Livro abriu espaço para a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e Aids – Jovens + Pará, que lançou na noite deste sábado, no Fórum Benedito Nunes, a 2ª edição da Revista AZT, fruto do concurso "Vidas em Crônica" do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde.
A publicação traz relatos de jovens soropositivos e de pessoas que convivem com portadores do vírus. Sob a orientação do jornalista José Rezende Júnior, vencedor do prêmio Jabuti 2010, na categoria "Contos e Crônicas", o livro narra histórias de superação e luta depois da descoberta do vírus. "Em 2010 realizamos o concurso 'Vidas em Crônica', que gerou a revista AZT. Foram nove crônicas premiadas, de jovens que vivem ou convivem com HIV/Aids. Essas crônicas resultaram a primeira edição da revista. Na mesma linha, nessa segunda edição reunimos outras histórias, coletadas junto a jovens de vários estados do Brasil", explica a representante do Ministério da Saúde, Salete Saionara.
A Feira do Livro ainda abriga a exposição "Somos Iguais. Preconceito Não!", que apresenta 15 jovens soropositivos fotografados com 12 artistas nacionais em momentos de carinho e proximidade. "A exposição é sempre casada com ações de prevenção e conscientização dos jovens, como palestras, seminários, rodas de conversa e distribuição de preservativos para discutir a importância da prevenção a HIV/AIDS", explica Salete.
Wesley Vidal, de 22 anos, cursava Fisioterapia quando descobriu que era soropositivo. Ele, que participa da exposição, relata na crônica as primeiras horas após a descoberta do vírus, há três anos. "Parecia um sonho vertiginoso, um pesadelo macabro ou mesmo uma brincadeira sem graça. A tarde do dia 3 de outubro de 2008 descortinava-se agora como algo sem nomeação", relata em sua crônica "A tarde primaveril".
Apesar do tom denso, Wesley conta que descobriu uma nova vida. "Assim como eu, que quando descobri pensei que minha vida tivesse acabado, queremos mostrar aos jovens que é possível ter uma vida feliz após a descoberta. Queremos quebrar esse preconceito. Pode abraçar, pode beijar, pode se relacionar e ser muito feliz", declara o jovem de Londrina, no Paraná.
O grupo ainda fez abordagens do público, com distribuição de materiais educativos, preservativos, informações sobre HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. A exposição "Somos Iguais. Preconceito Não!", fica aberta até 11 de setembro na Feira do Livro, no horário de 10h às 22h.
A publicação traz relatos de jovens soropositivos e de pessoas que convivem com portadores do vírus. Sob a orientação do jornalista José Rezende Júnior, vencedor do prêmio Jabuti 2010, na categoria "Contos e Crônicas", o livro narra histórias de superação e luta depois da descoberta do vírus. "Em 2010 realizamos o concurso 'Vidas em Crônica', que gerou a revista AZT. Foram nove crônicas premiadas, de jovens que vivem ou convivem com HIV/Aids. Essas crônicas resultaram a primeira edição da revista. Na mesma linha, nessa segunda edição reunimos outras histórias, coletadas junto a jovens de vários estados do Brasil", explica a representante do Ministério da Saúde, Salete Saionara.
A Feira do Livro ainda abriga a exposição "Somos Iguais. Preconceito Não!", que apresenta 15 jovens soropositivos fotografados com 12 artistas nacionais em momentos de carinho e proximidade. "A exposição é sempre casada com ações de prevenção e conscientização dos jovens, como palestras, seminários, rodas de conversa e distribuição de preservativos para discutir a importância da prevenção a HIV/AIDS", explica Salete.
Wesley Vidal, de 22 anos, cursava Fisioterapia quando descobriu que era soropositivo. Ele, que participa da exposição, relata na crônica as primeiras horas após a descoberta do vírus, há três anos. "Parecia um sonho vertiginoso, um pesadelo macabro ou mesmo uma brincadeira sem graça. A tarde do dia 3 de outubro de 2008 descortinava-se agora como algo sem nomeação", relata em sua crônica "A tarde primaveril".
Apesar do tom denso, Wesley conta que descobriu uma nova vida. "Assim como eu, que quando descobri pensei que minha vida tivesse acabado, queremos mostrar aos jovens que é possível ter uma vida feliz após a descoberta. Queremos quebrar esse preconceito. Pode abraçar, pode beijar, pode se relacionar e ser muito feliz", declara o jovem de Londrina, no Paraná.
O grupo ainda fez abordagens do público, com distribuição de materiais educativos, preservativos, informações sobre HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. A exposição "Somos Iguais. Preconceito Não!", fica aberta até 11 de setembro na Feira do Livro, no horário de 10h às 22h.
Fonte: Agência Pará
Por: Amanda Engelke - Secom
Fotos: Rodolfo Oliveira / Ag. Pará
Enviado por: Hugo Borny
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